Ainda há muito que quero ver. Ainda há muito que não vi, não vivi e, mais que isso, ainda há muito que não vou poder recordar.
Ainda não vi o que é a alma, e onde fica a saudade afinal. Ainda não vi o que é ser maior e sentir o espinho espetado no braço. Ainda não vi a meta, e pensando bem, ainda nem vislumbrei o que está para lá da primeira curva.
Há tanto que me falta. Falta em mim, não de mim. E apanho-me a pensar no que nos define, na nossa expressão designatória, no nosso domínio. Se é o que fizemos, vimos ou pensamos, ou se é aquilo que acima de tudo desejamos e nunca pudemos viver.
Falta-me, a mim, um ou dois mundos inteiros, e mais umas quantas estrelas.
É difícil conceber que já tenha vivido, porque cada segundo sou outra pessoa. E sinto-me outra pessoa, a cada pessoa que passa na minha vida. E vivo outra vida, cada vez que a minha de repente acaba e renasce das cinzas. E nasço. Nasço a cada inspiração, e a cada expiração olho o mundo como se fosse a primeira vez. E como cada primeira vez, não sei se é o medo se é o deslumbramento que me cala.
E é este constante renovar que, ora soprando, ora deixando de soprar, me arranca do que é lógico e me faz acreditar que não há, verdadeiramente, um fim.
As imagens confundem-se demasiado na minha cabeça. É escusado dizer que sei que há outra lógica, dado que o que há de facto é um magnetismo natural para o que é ilógico. Mas há. Há, pelo menos, algo para o qual me viro constantemente. O meu único refúgio quando penso demais, calculo de mais, raciocino demais e vivo de menos.
Ainda não vi o que é a alma, e onde fica a saudade afinal. Ainda não vi o que é ser maior e sentir o espinho espetado no braço. Ainda não vi a meta, e pensando bem, ainda nem vislumbrei o que está para lá da primeira curva.
Há tanto que me falta. Falta em mim, não de mim. E apanho-me a pensar no que nos define, na nossa expressão designatória, no nosso domínio. Se é o que fizemos, vimos ou pensamos, ou se é aquilo que acima de tudo desejamos e nunca pudemos viver.
Falta-me, a mim, um ou dois mundos inteiros, e mais umas quantas estrelas.
É difícil conceber que já tenha vivido, porque cada segundo sou outra pessoa. E sinto-me outra pessoa, a cada pessoa que passa na minha vida. E vivo outra vida, cada vez que a minha de repente acaba e renasce das cinzas. E nasço. Nasço a cada inspiração, e a cada expiração olho o mundo como se fosse a primeira vez. E como cada primeira vez, não sei se é o medo se é o deslumbramento que me cala.
E é este constante renovar que, ora soprando, ora deixando de soprar, me arranca do que é lógico e me faz acreditar que não há, verdadeiramente, um fim.
As imagens confundem-se demasiado na minha cabeça. É escusado dizer que sei que há outra lógica, dado que o que há de facto é um magnetismo natural para o que é ilógico. Mas há. Há, pelo menos, algo para o qual me viro constantemente. O meu único refúgio quando penso demais, calculo de mais, raciocino demais e vivo de menos.
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