terça-feira, maio 23, 2006

Don't you see baby, asi es perfecto.

Don't you see baby, asi es perfecto.
Mas às vezes é difícil.
Não é por ti. – Não. Em ti leio como num céu de Verão, limpo de toda a luz, som ou angústia. Tu és demasiado simples para eu perceber. – Às vezes é difícil, mas, no fundo, sou eu.
É... Ás vezes é difícil.

Mas eu gosto. Eu gosto de gostar. E de adormecer naquele embalo das recordações inventadas. E de falar da incerteza da tua presença absoluta. E de gritar o vazio que sinto.
Vazio adorável, que aperta até ao estômago, e acelera os batimentos cardíacos de tal forma que a terceira artéria canta.
Escondida no bom-dia apressado, testemunho o assassínio – assassínio a sério! de faca no peito – da fatalidade trágica do poeta. Mas também há aquele calor bom por dentro. De sentir outra vez o sorriso de alguém como uma lufada de ar fresco.
Às vezes é tão bom.

Mas era mais fácil se eu soubesse que isto tudo é verdade.
Mas não sei.

Assim não chega a ser perfeito.
Perfeito é quando somos a música.
Fibonacci

1 comentário:

artur disse...

Sim, consegui viciar.me nessas tuas palavras. Gostei. E continuo receoso em relação ao que escrever. Agradeço dicas de uma experiente fantástica que me irá brevemente ilucidar acerca d' "Ele" que surge aqui e acolá com um propósito bendito. Não sei se é só imaginação. Diz.mo. :o)