quinta-feira, junho 29, 2006

Parte II

O dia amanheceu cinzento e sem pressa e espreguiçou-se lentamente na ronca que guiava os pescadores. Ela espreguiçou-se também. Os fantasmas laranja e cor-de-rosa da noite anterior haviam deixado um leve travo de licor, memórias e fantasias na sua boca. A janela aberta não era mais que um quadro. O azul esbatido do mar perdia-se nos olhos dela. Já era corrido o tempo que ela se havia perdido no mar, no luar e na sua junção perfeita e eterna. Agora era o mar que ali encontrava a paz eterna.
(Continuei porque pediste. Mas não te conto o fim da história. A maré ainda vai vaza.)
Fibonacci

2 comentários:

artur disse...

que querida. gostei sim. um belo amanhecer. apenas para me atormentar ainda mais o desejo de saber qual o fim. belo quadro, belo sim.

Anónimo disse...

qe escritora qe nos temos aqi..sim sim x)
mto bonita a historia..vou ser tua fã e 'cusca' assídua no teu blog..
vah beijos i parabens x)